domingo, 28 de julho de 2013

Videos: Judy e Lawrence Blume no lançamento do livro com capa do filme

Esses são os vídeos de Judy e Lawrence durante o lançamento da edição especial e comemorativa de Tiger Eyes (Olhos de Tigre), com a capa do filme, na livraria "Barnes and Noble". 

A nova edição do livro, além da capa com a foto de Willa Holland como Davey, contem páginas especiais chamadas "Behind the Scenes with Judy" com comentários e fotos exclusivas do filme e bastidores. São 16 páginas coloridas adicionais.















sábado, 13 de julho de 2013

Depois de 44 anos, Hollywood é finalmente inteligente o suficiente para fazer um filme Judy Blume.

Publicada no The Village Voice Movies.
Escrito por Nick Schager.

O primeiro romance de Judy Blume, The One in the Middle is the Green Kangaroo, foi publicado em 1969, mas só agora, 44 anos depois, que a primeira adaptação para o cinema de um de seus trabalhos - Olhos de Tigre, de 1981, finalmente estreiou nos cinemas.

Isto é uma vergonha. Pode-se imaginar muitas razões para tal insanidade. No entanto, há uma explicação que simplesmente não pode ser ignorada: o desinteresse contínuo de Hollywood em retratar a jovem feminilidade, com seriedade, uma questão que não está confinada apenas a um filme (veja também, nos seus arriscados programas teens da TV). Para um autor da estatura de Blume, com sucesso e humanidade nunca antes traduzidos para as grandes telas, é um comentário condenatório no cinema americano, especialmente considerando-se que, como histórias sobre pessoas comuns que navegam em meio a suas lutas pessoais, sociais e familiares, esses requerem uma fração do investimento logístico e monetário exigido por tantos projetos de estúdios repletos de estrelas.

Tudo isso é motivo para comemorar o lançamento de Tiger Eyes - Olhos de Tigre, e os holofotes que estão brilhando para sua célebre autora.

Olhos de Tigre conta a história de Davey (Willa Holland), uma garota que após o assassinato de seu pai, muda-se para o Novo México com sua mãe, agoniada e viciada em remédios, e o seu irmão mais novo. Eles passam a viver os tios, uma mudança geográfica acompanha por sentimentos e lutas pessoais, como Davey aprende a lidar com a morte, responsabilidade e o crescente sentimento amoroso e sexual em um local externo. É um conto contado com sensibilidade e coração, tanto no romance de Blume, quanto no novo filme dirigido por seu filho Lawrence, que mostra uma fidelidade surpreendente ao material de origem de sua mãe, que foi a co-roteirista do longa.

Embora seja um pouco minado por um enredo que parece desenvolver um final onde alguns dos dilemas de sua protagonista podem ser facilmente resolvidos, o filme continua sendo um olhar sério a desconcertante sobre a experiência da adolescência, especialmente quando mergulhada no trauma da perda, na confusão provocada pelo deslocamento, e na emoção e o medo que vem desde os primeiros lampejos de amor. É a verdade para a vida, transmitinda através da confusão emocional trazida pela experiência humana real.

Quando Blume apresentou pela primeira vez ao seu editor o manuscrito de Olhos de Tigre, incluiu um momento em que Davey se masturba no chuveiro com o pensamento em Wolf, o índio bonitão nativo americano com quem desenvolve uma relação. Depois de muito debate, Blume voluntariamente decidiu cortar a cena. Para se reverter sutilmente dessa decisão, a autora foi astuta, há um momento no filme, onde Davey está no chuveiro, sorrindo, depois de um encontro com o Wolf.

Tal implicação está em sintonia com o trabalho para jovens adultos, que aborda uma série de questões juvenis, com uma honestidade, transparência e falta de sensacionalismo, que, especialmente no momento da década de 1970 e 80, eram temas muito raros, seja a puberdade e fé (Are You There God? It's Me, Margaret), o assédio moral (Blubber), as ansiedades pela imagem corporal (Deenie), rivalidade entre irmãos e frustração (Tales of a Fourth Grade Nothing, e nos livros da série Fudge) e sexo (Forever). Para os meninos e meninas, da mesma forma, o trabalho de Blume era alegre e engraçado, mas, o mais importante, era compreensível, você pode ver a si mesmo em seus personagens e suas crises, sem ter que tentar. Agora há uma infindável variedade de romances de pensamento similar disponíveis para leitores iniciantes (minhas próprias filhas gostam particularmente da série de Barbara Park, Junie B.Jones) que confirmam a velha teoria sobre imitação e lisonja. Mais importante, porém, fala com uma fome incansável de não ficção, que é ao mesmo tempo cômica, sincera e autêntica.

A fome que Hollywood, é claro, não tem quase interesse em satisfazer-se. É verdade, tem havido exceções: "Quatro Amigas e um Jeans Viajante", bem como a adaptação de "Ramona e Beezus" de Beverly Cleary, tiveram como alvo o mesmo tipo de mercado iniciado por Blume, e até mesmo a série "Diário de um Banana", filmes que tem focado mais na vida dos meninos. E claro, "Crepúsculo" e "Jogos Vorazes", franquias que provaram ser veículos do gênero, sendo imensamente populares e lucrativas e com narrativas de jovens mulheres. 

No entanto, estas são notas de rodapé raras em um meio que as grandes ações e fantasias são de orientação masculina acima de todas as outras preocupações, uma cultura cinematográfica que possui centenas de lançamentos nacionais anuais, mas que ainda deixa as jovens espectadoras (especialmente aquelas com interesse em roteiros realistas, dramas discretos) em um meio-fio multiplex. E, para agravar o problema, esse tipo de jovens e suas extravagâncias parecem cada vez mais ter a intenção de descrever as mulheres de maneiras sexualizadas, a tal ponto que até mesmo o filme "Oz: Mágico e Poderoso" sentiu a necessidade de re-imaginar a Bruxa Malvada do Oeste como uma mulher bela verde com grandes seios.

A falta do contraponto a representações da feminilidade é agora tão drástica que um filme tão modesto e despretensioso como "Olhos de Tigre" ressoa como uma revelação. Isso não quer enganar o diretor Lawrence Blume, que tem uma refrescante franqueza, provavelmente nascida da capacidade dos cineastas para manter um estreito controle criativo limitado aos $ 2 milhões do projeto, que carrega isso sobre seus patches mais instáveis. Pelo contrário, é simplesmente para sublinhar quão horrenda tornou-se a atual paisagem cinematográfica em termos de perseguir ativamente o tween feminino e o público adolescente, que por sua vez, faz "Olhos de Tigre" não apenas uma lufada de ar fresco, mas também uma oportunidade bem incomum para os cinéfilos de expressar suas demandas com a única coisa que Hollywood sempre entende: o dólar.

Original em Ingês aqui.

domingo, 7 de julho de 2013

Entrevista: Amy Jo Johnson fala sobre Judy Blume, Novo México e música.



O site do Jornal Washington Square News entrevistou Amy Jo Johnson, a nossa Gwen Wexler. Ela falou da experiência de atuar em "Tiger Eyes " e revelou que já leu livros de Jude Blume. A entrevista completa se encontra loga abaixo:




Na adaptação cinematográfica do romance de Judy Blume "Olhos de Tigre", Amy Jo Johnson interpreta a mãe da protagonista, Gwen, que luta com a perda repentina de seu marido. WSN conversou com Johnson sobre temas como a importância de retratar a dor nos filmes, as diferenças entre cinema e atuação na TV, e a vibe do Novo México.

WSN: Você tinha muita experiência com trabalho de Judy Blume antes deste filme? Você leu os livros dela quando estava crescendo?

AJJ: Na verdade, eu li o primeiro quando entrei em meus vinte anos. Eu e minha irmã eramos obcecadas com seus livros. O meu favorito era "Irmãs de verão." Eu acho que poderiam fazer dele um filme realmente grande.

WSN: É engraçado que a maioria dos livros de Judy Blume não foram transformados em filmes.

AJJ: É realmente, mas há muito potencial!

WSN: Eu me lembro que durante a coletiva de imprensa que acompanhou a estreia do filme, foi comentado que uma das primeiras cenas que você filmou foi justamente sua última cena na edição final no filme.

AJJ: Aquela foi realmente a primeira cena que filmamos! Nós fizemos isso em 15 minutos logo após chegar ao set.

WSN: É tão impressionante como você é capaz de reagir de forma convincente com sua personagem sem muito tempo no set. Como atriz, como você é capaz de encontrar essa emoção?

AJJ: O que realmente me ajudou foi a experiência pessoal. Minha mãe morreu há dez anos, e aquela cena estava tão bem escrita. Identifiquei-me com a sensação de que [a personagem de Johnson] Gwen "não estava pronta para falar" sobre a morte na família, às vezes é muito difícil. Eu também me identifico bastante com ela, por ser mãe. Lawrence ( Diretor ) diz que os atores muitas vezes fazem o seu melhor trabalho quando se está cansado. Eu acho que isso é tão verdadeiro, é importante não ter excesso de pensamentos nas coisas, e estar cansado ajuda com isso.

WSN: O filme desenha diversos cenários a partir da sua definição no Novo México, e você mencionou, durante a coletiva que você adorava estar lá. Por que isso?

AJJ: Eu já tinha filmado no Novo México antes disso, quando fiz a série "Wildfire", e tinha alguma coisa diferente no ar. Albuquerque e Santa Fe, eu quase diria que é espiritual. Há tanta coisa fantástica lá, belos arco-íris e pôr do sol e até um festival de balão de ar quente eu fui para lá com meu marido. É um lugar mágico.

WSN: Sua personagem passa muito tempo em "Olhos de Tigre" paralisada ​​pela dor. Assistindo o filme, você sente-se frustrada com a sua personagem, por não ajudar mais seus filhos ?

AJJ: Eu raramente assisto qualquer coisa em que estou, quando fui ver o filme, eu me senti, principalmente, muito nervosa! Mas fiquei aliviada porque o filme deslanchou muito bem. Eu entendo como a personagem pode parecer frustrante para algumas pessoas, mas eu estava realmente contente de ver um filme, especialmente um para as pessoas mais jovens, que mostra a dor de uma forma realista. Esse é um tema que muitas vezes fica pulado, e quando as pessoas experimentam a dor e o luto pela primeira vez, podem surpreender-se com aquela emoção que não tinham sentido.

WSN: Lawrence Blume falou sobre como "Olhos de Tigre" não tem alguns dos clichês encontrados em tantos filmes de Hollywood recentes para adolescentes, como ele dizia, "não existem vampiros." Você compartilha sua frustração com esses tipos de filmes ?

AJJ: Para ser honesta, eu raramente assisto algo parecido com esse tipo de filme. Eu me sinto muito desconectada, porque eu gasto tanto tempo com a minha filha, e seu programa favorito é "My Little Pony"

WSN: Muitos dos nossos leitores te conhecem através de séries de TV. Como trabalhar em grandes programas da televisão comparado a um pequeno filme independente?

AJJ: Eu realmente acho muito similar. A televisão se move muito rápido, um episódio é filmado em sete dias, por isso é uma corrida para ter tudo terminado. Os filmes são um pouco diferentes porque programas de TV estão em andamento durante longos períodos, mas um filme segue com um só ritmo e de uma só vez. Eu só trabalhei em um filme de grande orçamento, mas se eu tivesse que fazer isso o tempo todo, eu acho que poderia ficar muito chato! Quer dizer, eu tenho certeza que seria fantástico em alguns aspectos, mas eu teria muito tempo livre e ficaria entediada, fora da minha mente. Eu teria que trazer meu violão, ou algo assim.

WSN: O violão ainda é uma grande paixão sua? Você sempre tocou em "Felicity"

AJJ: Sim! Na verdade, tenho um novo álbum que saindo nesse verão. [Para os curiosos podem ir para amyjojohnson.com para mais informações]

WSN: Muito obrigado por falar. Foi um prazer!

AJJ: Bye!

FONTE :  http://wsnhighlighter.com/2013/06/14/tiger-eyes-star-amy-jo-johnson-talks-judy-blume-new-mexico-and-teen-stories/

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Trailer legendado de "Olhos de Tigre"

Saiu o trailer legendado em português do filme "Tiger Eyes", que já podemos chamar por aqui de "Olhos de Tigre", título do livro lançado no Brasil. A escita poderosa de Judy Blume, em primeira pessoa, já pode ser lida nos primeiros momentos do trailer, quando Davey se questiona sobre a morte. Confiram:
Queria saber como é estar morto. Eu espero que isso seja pacífico, como se estivesse flutuando.
Eu espero que você não fique pensando em como você morreu e o porquê. Como isso não faz sentido.
A coisa é que...é tudo tão "Final".

terça-feira, 25 de junho de 2013

Fotos: Judy, Lawrence Blume e Amy Jo Johnson na World Premiere de Tiger Eyes

Vários sites publlicaram as fotos da premiere de Tiger Eyes em Nova York, que contou com a presença da autora Judy Blume, do diretor Lawrence Blume e de Amy Jo Johnson. Confiram:
Em 7 de junho, Tiger Eyes estreou nos cinemas dos Estados Unidos e também foi lançado simultaneamente em Video On Demand e iTunes. Co-escrito por Judy e Lawrence, que também dirigiu, este filme é a primeira adaptação de um dos romances da autora icônica. A atriz Amy Jo Johnson, que interpreta a mãe da personagem principal do filme, juntou-se aos Blumes na coletiva de imprensa na estreia do filme que aconteceu no AMC Theaters, na Times Square, em Nova York. (School Library Journal)
School Libary Jounal:

 

Movies Hotties:
 
 

 Examiner:


 Getty Imagens:


No Pink Spandex:

sexta-feira, 21 de junho de 2013

MTV: 5 coisas para fazer antes de ver "Tiger Eyes"


O site da MTV Americana, citou 5 coisas para fazer antes de ver o filme "Tiger Eyes", logo abaixo está a matéria traduzida:

A adaptação cinematográfica do livro best-seller da romancista Judy Blume "Tiger Eyes", está nos cinemas a partir desta semana. E enquanto nós estamos animados para ver a Willa Holland, de "The OC / Gossip Girl" assumir o papel de Davey Wexler, uma jovem adolescente que reside no Novo México depois que seu pai é assassinado, ainda estamos sem acreditar que ninguém nunca fez um filme a partir de um livro de Judy Blume.

Afinal, ela estava fazendo isso muito antes de isso tornar-se legal e provavelmente muito antes de a maioria de nós ter nascido. Apesar desse intervalo de tempo, os seus livros estão cheios até a borda de drama de jovens adultos, angústia, sentimento de peixe-fora-de-água, para uma experiência teatral! E graças a Deus, Judy Blume e o diretor que é seu filho, Lawrence, colocou um fim a essa absurda demora, e assim surgiu "Tiger Eyes". Esperamos que esse seja o início de uma coisa maravilhosa.

Portanto, antes de ver este filme, aqui estão as cinco coisas que você realmente deve fazer.
 

1. Leia o livro:

Judy Blume já era super famosa como escritora quando publicou "Tiger Eyes", em 1981, e foi bem recebida, em seguida, entre os leitores jovens adultos. A história retrata alguns temas preocupantes a muito adultos, como depressão, suicídio, alcoolismo e homicídio, levando muitos ativistas super protetores naquele tempo a tentar mantê-lo fora das mãos dos leitores jovens impressionáveis. A reação garantiu um lugar na lista de preferências dos 100 livros mais contestados da American Library Association.

2. Viaje para o Novo México:

A história se desenrola em meio a surreal paisagem árida da "terra do encantamento", em particular, na cidade de Los Alamos. Já que você terá uma boa visão do cenário Novo- Mexicano no filme, você realmente terá que experimentar ir até lá, para ver o poder do lugar.


3. Vá para um longo passeio de bicicleta:

Faça como Davey Wexler a pedalar pela cidade por algumas horas. É uma ótima maneira de obter um pouco de ar fresco e limpar sua cabeça.


4. Seja voluntário em um hospital:

Nossa heroína passa parte de sua jornada a procura da alma, no Novo México ela começa a trabalhar como uma voluntária, em um hospital local. É um programa que garante ajudá-la a conhecer novas pessoas e ganhar alguma perspectiva valiosa sobre a vida. E o uniforme listrado de doces é totalmente opcional. Há os pontos de bônus se você poder encontrar um e usá-lo.


5. Dê a si mesmo um nome de animal:


Wolf, Tiger ... que majestoso animal que você escolheria para seu pseudônimo? Qual representa melhor o que lhe fortalece mascarando seu tumulto interior?
 


FONTE: 
http://hollywoodcrush.mtv.com/2013/06/07/tiger-eyes-prep-school/

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Novo trecho de Tiger Eyes!

Mais um sneak peek de Tiger Eyes foi divulgado. Dessa vez, uma cena dramática com Gwen (Amy Jo Johnson) e seus filhos Davey (Willa Holland) e Jason (Lucien Dale). Gwen, mesmo sozinha, precisa ser um apoio a seus filhos, que sofrem com perda do pai. Confiram: